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CPCJ lança desafio para “tornar Anadia mais azul”
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Abril é o “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância” e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia assinala esta campanha. Criada pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, esta iniciativa – que tem como lema “Serei o que me deres… que seja amor” – visa agitar consciências e contribuir para a implementação de políticas de prevenção adaptadas a esta problemática.
Tendo em conta os constrangimentos causados pela pandemia de covid-19, a CPCJ de Anadia lança um desafio aos mais jovens para que participem nesta campanha sem sair de casa. É pedido a crianças e jovens que façam um laço alusivo ao “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”. A escolha dos materiais utilizados na elaboração do laço fica ao critério dos participantes, que devem usar apenas o que têm em casa e que podem pedir ajuda a adultos. Terminado o laço, a CPCJ pede aos encarregados de educação dos participantes para tirarem uma fotografia à “obra de arte” e, se assim o entenderem, também ao “artista”. A mesma deve ser enviada para a página de Facebook da CPCJ de Anadia (https://www.facebook.com/cpcjAnadia/) ou publicada diretamente nesta rede social com a hashtag #cpcjanadia. No dia 30 de abril, o laço deve ser pendurado na porta de casa. Sendo esta campanha também conhecida por Laço Azul, a CPCJ pretende, assim, “tornar Anadia mais azul”.
A Campanha do Laço Azul nasceu nos Estados Unidos da América, em 1989, quando uma avó amarrou uma fita azul à antena do seu carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus tratos. Com este gesto, Bonnie Finney quis que as pessoas a questionassem sobre a simbologia do laço, sensibilizando os curiosos para a proteção das crianças contra os maus-tratos. Esta iniciativa teve grande repercussão e, desde então, abril passou a ser, a nível internacional, o “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”.
Este desafio da CPCJ de Anadia pretende alertar e sensibilizar a população para o combate de práticas violentas, sejam maus tratos físicos ou psicológicos, a que crianças e jovens são sujeitos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a violência é, atualmente, um dos mais graves problemas de saúde pública, não só pela dimensão, mas também pelas consequências a curto, médio e longo prazo.