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área de conteúdos (não partilhada)Anadia Capital do Espumante
Como todos bem sabemos, na Bairrada, e em Anadia em particular, a vinha e o vinho são ancestrais. A produção de vinho, desde o período de domínio romano, passando pela Idade Média, foi acrescentando o interesse nestas terras. A sua importância não cessou de crescer, não obstante algumas severas contrariedades que chegaram a pôr em causa a vitivinicultura da região. Mas a resiliência e o espírito empreendedor destas gentes permitiram ultrapassar esses obstáculos, crescer e evoluir.
Um dos momentos decisivos para termos chegado onde estamos hoje é o final do século XIX e o pioneirismo de alguns protagonistas da nossa história, local e nacional, que viram, em Portugal, na produção de vinhos espumantes, uma oportunidade de negócio que, sabemo-lo hoje, acabou por ser muito mais do que isso. Independentemente de quem esteve por trás desta ideia, há nomes que não podemos deixar de invocar, como José Luciano de Castro (Ministro e Presidente do Conselho de Ministros) ou José M. Tavares da Silva (primeiro diretor da Escola Prática de Viticultura e Pomologia da Bairrada, atual Estação Vitivinícola da Bairrada), entre tantos outros.
É graças à visão, ao entusiasmo, à iniciativa, à influência (há que admiti-lo), e ao trabalho empenhado dos pioneiros de Anadia em prol do fabrico, da produção e da comercialização do Espumante, que podemos, mais de 125 anos passados, comemorar e honrar o seu legado, perpetuado ao longo do tempo por gerações de vitivinicultores, empresários, técnicos, comerciantes e demais profissionais ligados ao sector.
Mas mais do que comemorar e honrar, cabe-nos também dinamizar e modernizar esta atividade e este património absolutamente essenciais para o concelho e para a região, onde Anadia detém mais de 70% da produção de espumantes Bairrada, os quais, por sua vez, representam 65% da produção nacional de espumante.
Mas tudo isto não se esgota neste considerável peso económico, pois a vitivinicultura molda a paisagem, a cultura, a sociedade… E distingue-nos, conferindo-nos uma marca.
No caso particular do Espumante, dá-nos ainda um ex-libris e uma divisa: Anadia, Capital do Espumante.
O Município de Anadia é associado da:
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Criada em Novembro de 2006, a Associação da Rota da Bairrada é, segundo os estatutos, uma associação de caráter regional, sem fins lucrativos, que tem como objetivo a dinamização, promoção e valorização da atividade vitivinícola da Bairrada, e atividades afins, enquanto produtos turísticos e culturais da região.
A cerimónia da outorga da escritura pública da constituição da nova Associação Rota da Bairrada realizou-se no salão nobre dos Paços do Concelho de Anadia, com a presença de Sua Excelência o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas, Dr. Jaime Lopes Silva. A Rota da Bairrada é, assim, um novo projeto de revitalização da então existente Rota dos Vinhos Bairrada, que teve, desde o seu início, uma forte e ativa participação das autarquias da região.
Este movimento de renovação consiste, basicamente, em unir os vários intervenientes na área do turismo de toda a região da Bairrada, organizando, de forma articulada e estruturada, as valências que cada um tem para oferecer, de forma a conseguir criar produtos turísticos que consigam responder às exigências dos vários públicos-alvo. A Bairrada, terra de serra e de mar, termas e vinhos, gastronomia e desporto, tem tudo para se tornar um forte destino turístico, e foi nessa convicção que se iniciou esta nova e forte dinâmica baseada na pró-atividade, e que sustenta a sua ação no princípio base de ´Unir para ir mais longe´.
A Rota da Bairrada propõe-lhe uma nova forma de conhecer o território levando-o a descobrir os encantos da Bairrada através dos cinco sentidos.
Tudo isto, e tanto mais, numa TERRA DE SURPRESAS que o convidamos a descobrir!Mais informações em: www.rotadabairrada.pt
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A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) foi criada a 30 de abril de 2007 e apresenta-se como porta-voz de todos os municípios com vincada tradição vitivinícola.
Desenvolve ações e atividades de interesse comum a todos os seus municípios associados a nível local, nacional e europeu e tem como missão a afirmação da identidade histórico-cultural, patrimonial, económica e social dos municípios portugueses e dos territórios ligados à produção de vinhos de qualidade.
Entre os seus objetivos estratégicos está a valorização do potencial endógeno dos territórios cuja economia, cultura e identidade histórica estão fortemente associadas ao vinho.
Representa mais de 70 municípios portugueses com forte tradição vitivinícola.
Mais informações em: www.ampv.pt -
A Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal (ARVP) foi constituída no dia 6 de maio de 2014 e resultou de um projeto impulsionado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), com o objetivo de fomentar um turismo de vinho de qualidade, baseado numa promoção integrada das Rotas do Vinho.
A Associação integra representantes das Rotas do Vinho já existentes, de associações ligadas à gastronomia, hotelaria e vinhos, de várias Entidades de Turismo regionais e da Associação de Turismo de Portugal, entre outros parceiros.
A AMPV deu início ao Projeto de Modernização e Reestruturação das Rotas do Vinho em 2008, inicialmente denominado por WineTour. O projeto foi desenvolvido tendo em conta o pressuposto “pensar globalmente, agir localmente” e com o intuito de preservar a qualidade dos vinhos, das vinhas, do terroir e da identidade cultural, assim como de alavancar toda a economia ligada ao vinho e respetivo potencial endógeno.
A Associação tem como missão apoiar as rotas de vinhos regionais na organização da oferta enoturística regional/local e nos setores do vinho e do turismo, incentivar o trabalho em parceria entre o setor público e o privado e apostar na diversificação e inovação da oferta existente para potenciar a competitividade da oferta nacional e das rotas de vinhos individualmente.
Complementarmente, a Associação pretende afirmar-se como um agente de referência na promoção e valorização do enoturismo em Portugal, capaz de mobilizar e representar a globalidade da oferta nacional.
Entre os seus objetivos estratégicos, destaque para a valorização do potencial endógeno das regiões e cidades do vinho, cuja produção do vinho é a sua base produtiva e a sua identidade histórica; promoção, valorização e inovação do setor vitivinícola, tornando este um motor de desenvolvimento e eixo aglutinador que deverá atuar em conjunto ou em complementaridade com outros setores e/ou atividades; e cooperação e adesão a agências, redes e projetos europeus de promoção das regiões produtoras de vinho de denominação de origem.
Mais informações em www.rotadosvinhosdeportugal.pt -
RECEVIN é a Rede Europeia de Cidades do Vinho, constituída por cidades ou grupos de produtores de vinho da Europa. As cidades pertencentes à RECEVIN têm uma forte ligação ao setor vitivinícola, e estão localizadas em áreas de denominação de vinhos de qualidade.
A união e a força das cidades europeias do vinho são a ferramenta com que contam para defenderem, a uma só voz, os interesses das administrações locais europeias vinculadas economicamente ao vinho.
Ao mesmo tempo, permite dispor de uma plataforma de intercâmbio de experiências, contactos e colaborações.
A RECEVIN conta com o apoio das Associações Nacionais de Cidades do Vinho presentes na maioria dos 10 países membros da Rede (Alemanha, Áustria, Bulgária, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Portugal e Sérvia), que se traduzem na força de 800 cidades de toda a Europa.
Mais informações em: www.recevin.net