Vigilância da floresta a partir de 1 de julho

Vigilância móvel da floresta começa a 1 de julho

A vigilância móvel da floresta, no concelho de Anadia, começa a 1 de julho. Esta vigia irá prolongar-se até 30 de setembro, nas freguesias a nascente do concelho, designadamente Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros. Promovida pelo Município de Anadia, esta ação visa contribuir para a redução do número de ocorrências de incêndios, identificando potenciais agentes causadores e dissuadindo comportamentos que propiciem esses acontecimentos. Para o efeito, a Câmara Municipal de Anadia celebrou, a 26 de junho, um protocolo de colaboração tripartido com três associações e as freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros.

À semelhança de anos anteriores, a vigilância móvel vai ser realizada pela Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, pela Associação de Voluntários de Ferreiros e pela Associação Cultural e Recreativa de Algeriz, em coordenação com a Guarda Nacional Republicana, os Bombeiros Voluntários de Anadia, a Comissão Municipal da Proteção Civil e o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Anadia.

Segundo o protocolo estabelecido, a autarquia atribui 18 mil euros a cada uma das associações envolvidas, representando um investimento global de 54 mil euros. Este valor visa compensar os encargos inerentes à vigilância, como a manutenção dos veículos. Além deste apoio, o Município de Anadia disponibiliza ainda motorizadas (três por associação) e atribui uma verba de 1.190 euros a cada associação para abastecimento dos veículos motorizados, comunicações, equipamento de identificação e proteção individual e outro tipo de equipamentos de apoio para a boa execução da missão.

A vigilância da floresta do concelho é ainda complementada com o Posto de Vigia do Moinho do Pisco, instalado na freguesia de Avelãs de Cima, que se encontra ativo desde maio, funcionando 24 horas por dia até ao final de outubro. Este posto integra a rede primária da Rede Nacional de Postos de Vigia.

Com esta ação pretende-se proteger a mancha florestal do concelho com grande expressão na economia local e transmitir tranquilidade às pessoas mais isoladas que vivem em redor da mesma.