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Exposições Permanentes
área de conteúdos (não partilhada)Exposição "Percursos do Vinho"
A Exposição permanente “Percursos do Vinho” inicia-se com uma mostra de registos documentais alusivos ao mundo vitivinícola, seguindo-se um espaço relativo às castas permitidas na Região Demarcada da Bairrada, e espólio inerente à actividade vinícola.
Existem ainda seis salas temáticas (Vinha; Vindima; Vinificação - Caves e Adegas; Vinificação - Espumante; Prova e Roteiro), com espólio datado do séc. XVIII a início do séc. XX, complementadas com filmes alusivos ao tema em questão.
A visita termina na Enoteca, na qual se encontram dos melhores vinhos produzidos na Região.
Instalações de Fernanda Fragateiro
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Pátio #1, Amanhecer, 2003
Instalação permanente - 600 x 300 cm, aço inox
Um plano horizontal constrói o chão. Esta superfície de aço, extremamente polido, abre um vazio no chão. Colocamo-nos perante um duplo vazio onde o chão é a imagem do céu.
Espaços vazios transformam-se em intensos espaços vazios.
Para dentro destes espaços vazios é convocada a luz. Dentro da luz estão as tonalidades do céu, as nuvens que se deslocam, as marcas brancas deixadas no céu pelos aviões, o movimento da sombra das copas das árvores, o voo dos pássaros. O tempo.
Este primeiro espaço é o amanhecer.
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Pátio #2, Plano Inclinado, 2003
Instalação permanente - 879 x 590 x 80 cm, terra, relva, aço inox, água e luz
O chão é um plano que se inclina. Terra, relva, aço, água e luz natural são a matéria que o constroem.
Este exterior prolonga física e conceptualmente o espaço interior da biblioteca. O convite à apropriação do espaço não é inocente.
Cria-se um novo lugar de leitura.
É da ordem do desejo o contacto do corpo com a superfície relvada, onde se encontram dois círculos de aço polido que são espelhos para pessoas e paisagem (céu, árvores, luz).
"A Paisagem é o desejo de utilização da Natureza", da construção da Natureza como Lugar."
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Pátio #3, Entardecer, 2003
Instalação permanente - 300 x 250 cm, aço inox
Um plano uniforme de aço polido inclina-se e suspende-se.
A luz dura da tarde reflecte-se neste plano e o aço absorve e reflecte o azul do céu, transformando-se em azul profundo. O plano inclina-se para ser o espelho do céu.
Dependendo do ponto de vista do observador, algumas das imagens obtidas através deste plano serão de uma enorme abstracção. Serão só cor e luz.
Outras devolvem-nos as janelas do edifício.
Perante a imensidão da área inacessível da Paisagem que nos rodeia, estes reflexos no espelho trazem-nos sinais da Natureza.
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Pátio #4, Anoitecer, 2003
Instalação permanente - 870 x 45 cm, aço inox
Ao longo do muro, uma faixa de aço polido, repensa os limites do pátio, criando a ilusão de um outro espaço, de uma fractura que se abre no muro, ao nível do chão, através da qual a luz se escoa.
A luz natural altera-se, o dia corre, as estações do ano mudam, o tempo curva-se para trás.
As pessoas ou o movimento das pessoas reflectem-se no plano de aço.
Tal como o exterior nos chega através dos fragmentos que conseguimos alcançar a partir do interior dos pátios, as pessoas chegam-nos através dos fragmentos dos seus reflexos sem restos.
Neste espaço anoitece.